Mais previsões: Meteorologia em Lisboa

MENU

PLANO PARA MATAR MORO: Integrantes do PCC monitoravam posto de combustível onde Moro abastecia o carro

 PLANO PARA MATAR MORO: Integrantes do PCC monitoravam posto de combustível onde Moro abastecia o carro
#Compartilhe

Sergio Moro estava sendo monitorado por integrantes do PCC – FOTO: Isaac Amorim/MJ

Investigação da Polícia Federal apontou que integrantes do PCC que tinham plano de matar o senador Sergio Moro e a família dele

Cadastrado por

Raphael Guerra

As investigações da Polícia Federal revelaram que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha planos de sequestrar e matar o senador Sergio Moro, além da esposa e do filho dele. O ex-juiz e ex-ministro da Justiça vinha sendo monitorado há pelo menos um mês.

Nesta quarta-feira (22), uma operação foi deflagrada para prender suspeitos de envolvimento no plano de matar Moro. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, integrantes do PCC chegaram a ter acesso a imagens de câmeras de segurança de um posto de combustíveis onde Moro abastecia o carro.

Moro é ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. No período em que esteve à frente da pasta, determinou várias transferências de presos – inclusive de integrantes do PCC – o que pode ter relação com o plano violento contra ele.

Por causa do plano descoberto pelas polícias Federal e Militar, Moro chegou a receber reforço policial nas últimas semanas.

Outros agentes públicos também seriam vítimas de ações violentas do PCC, segundo apontam as investigações da Polícia Federal.

O portal Metrópoles revelou que outro alvo do PCC era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. A facção criminosa planejou o crime após o promotor pedir à Justiça a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal, em 2018.

Marcola é o líder do PCC e um dos homens mais perigosos do País. Em 2019, ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília.

 

OPERAÇÃO DA PF CONTRA GRUPO QUE IRIA MATAR SÉRGIO MORO; ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Pela manhã, a Polícia Federal divulgou que a operação batizada de “Sequaz” tenta cumprir 11 mandados de prisão – sete preventivas e quatro temporárias – em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Além disso, o efetivo vasculha 24 endereços ligados a investigados.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou a operação nas redes sociais:

Os integrantes do PCC, segundo a investigação, pretendiam atacar servidores públicos e autoridades, planejando homicídios e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

 

SERGIO MORO: PF prende INTEGRANTES DO PCC que PLANEJAVAM MATAR AUTORIDADES

SERGIO MORO COMENTA OPERAÇÃO CONTRA PCC

Nas redes sociais, o ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro agradeceu a atuação das forças de segurança, afirmando que ele e sua família estariam entre os alvos de “planos de retaliação do PCC”.

De acordo com a PF, o nome da operação, “Sequaz”, faz referência “ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém”. O termo foi utilizado em razão do “método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas”, diz a corporação.

Com informações da Estadão Conteúdo

Relacionados