Papa recorda a beata brasileira Isabel Cristina, assassinada há 40 anos em MG Jovem foi beatificada no sábado (10)
Depois da oração do Angelus neste domingo (11), o papa Francisco falou, no Vaticano, sobre a beatificação da brasileira Isabel Cristina, que ocorreu, no sábado (10), em uma cerimônia presidida pelo cardeal Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida.
Mulher, jovem e leiga, Isabel Cristina viveu os valores cristãos e espiritualidade vicentina, que inspiraram a sua caminhada de fé e atenção aos mais pobres e necessitados. Nascida na cidade de Barbacena, em 29 de junho de 1962, ela cresceu na vivência da fé e cultivando uma relação de carinho e amor em família.
Em 1º de setembro de 1982, aos 20 anos, ela foi brutalmente assassinada em Juiz de Fora (MG), onde estava morando para preparar-se para o vestibular de medicina. O seu agressor tentou violentá-la sexualmente e não obtendo êxito, deferiu-lhe 15 facadas, além de golpeá-la com uma pequena cadeira, lembrança de seu aniversário de três anos.
Martírio
Devido a forma como morreu, mas sobretudo como viveu, em 26 de janeiro de 2001, foi instaurado oficialmente o tribunal para a causa de beatificação da jovem Isabel Cristina. Em 1º de setembro de 2009, o processo foi encerrado em âmbito arquidiocesano, quando também aconteceu a exumação dos seus restos mortais e a trasladação deles para o Santuário Nossa Senhora da Piedade, em sua cidade natal.
Após onze anos, em 27 de outubro de 2020, o papa Francisco autorizou a publicação do decreto reconhecendo o martírio de Isabel Cristina, possibilitando que ela seja proclamada beata.
