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Governo Federal autoriza construção de ferrovia privada que ligará o Piauí ao Porto de Suape

 Governo Federal autoriza construção de ferrovia privada que ligará o Piauí ao Porto de Suape
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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinou, nessa quinta-feira (9), a autorização para que a mineradora Bemisa construa e explore uma ferrovia de 717 quilômetros que liga Curral Novo, no Piauí, ao Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A nova ferrovia privada será uma alternativa à Transnordestina, uma vez que o Governo Federal decidiu não concluir o ramal para o porto pernambucano e priorizar a perna que vai até o Ceará.

O investimento previsto no projeto é de R$ 5,7 bilhões, segundo o Governo de Pernambuco. A Bemisa, um dos maiores do País no ramo de exploração e exportação de minérios, foi captado pela gestão estadual em uma negociação de quase dois anos – a oficialização ocorreu em 2 de setembro.

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a linha férrea é voltada ao transporte de carga estimada em 6 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos e minério de ferro. Estão previstos 87.270 novos postos de trabalho, entre diretos, indiretos e efeito-renda.

“Mais do que nunca, esse investimento está em um caminho irreversível para a sua concretização já nos próximos anos. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco, com a criação de milhares de empregos em setores diversos“, avaliou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Governador Paulo Câmara na solenidade no MInfra (Foto: Divulgação/SEI)

Ferrovias autorizadas
Outros cinco grupos empresariais receberam autorização do para tirar do papel projetos de construção e operação de ferrovias no País.

Além da Planalto Piauí Participações (um dos braços da Bemisa), Bracell, Ferroeste, Grão Pará, Macro Desenvolvimento e Petrocity assinaram contrato com a União para executarem propostas apresentadas no âmbito do programa federal Pro Trilhos, que busca estimular a ampliação da malha ferroviária nacional pela iniciativa privada, por meio do instrumento da outorga por autorização.

Juntas, as estradas de ferro autorizadas na quinta têm potencial de agregar 3.506,79 quilômetros de novos trilhos à rede ferroviária existente no Brasil e mobilizar R$ 50,36 bilhões em investimentos no modal.

São recursos integralmente privados, e que superam em mais de sete vezes todo o orçamento público do MInfra em 2021, de cerca de R$ 7 bilhões.

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