Diretor-geral da PRF entra de férias um dia após MPF pedir afastamento

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Um dia após o Ministério Público Federal (MPF) pedir o afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, a corporação decretou férias do chefe do órgão na quarta-feira (16). Até o momento, ainda não foi informado quanto tempo Vasques ficará fora da função e nem quem irá ficar em seu lugar.
Na última terça-feira (15), o MPF solicitou o afastamento do diretor da PRF pelo período de 90 dias e uma investigação por improbidade administrativa. Segundo a procuradoria, Vasques deve responder por uso indevido da função, com desvio de finalidade, além de símbolos e imagem da instituição policial para favorecer o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A representação foi assinada pelo procurador da República Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial. “No período compreendido entre o anúncio oficial da candidatura e a realização do primeiro ou segundo turno das eleições, toda menção ou referência escrita, verbal ou não-verbal à figura do presidente da República e candidato à reeleição, feita por agente público em razão dessa condição, de forma ostensiva ou velada”, escreveu o autor.
Benones ainda lembrou uma postagem de Silvinei Vasques nas redes sociais, um dia antes da votação do segundo turno, pedindo voto para o Jair Bolsonaro, então candidato à reeleição.
“Não é possível […] dissociar da narrativa desta inicial a possibilidade de que as condutas do requerido, especialmente na véspera do pleito eleitoral, tenham contribuído sobremodo para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das eleições e após a divulgação oficial do resultado pelo TSE”, argumentou o MPF.

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