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Deputado petista propõe proibição do uso político da bandeira do Brasil

 Deputado petista propõe proibição do uso político da bandeira do Brasil
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O deputado federal e tesoureiro nacional do PT, Márcio Macêdo (PT-SE), apresentou um projeto de lei que pede a vedação do uso político de símbolos brasileiros, tais como a bandeira nacional e o hino. Em texto apresentado ao plenário da Câmara, o parlamentar sugere que a intenção seja poupar as representações de eventuais “desgastes”. Desde as eleições de 2018, apoiadores e a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam as cores da bandeira — argumento que é utilizado por Macêdo.

O deputado esclarece que o desejo é proibir a manipulação independentemente do partido. Neste caso, se o projeto for aprovado, o presidente eleito Lula (PT) não poderá incluir a bandeira ou o hino do país em suas propagandas ao longo do próximo mandato.

“O escopo desta proposição é poupar a Bandeira Nacional – e os demais símbolos nacionais – da banalização, do desgaste desnecessário, do uso pelas frações políticas, o qual pode mesmo fazer do símbolo de união signo de divisão”, justifica o deputado .

O texto foi enviado no dia oito de novembro e cita a Copa do Mundo, que ocorre no Catar, como um dos motivos para que haja a pacificação da bandeira.

“É o que temos visto ultimamente nas eleições, quando determinados grupos se utilizam de símbolos nacionais para gerar a divisão entre os brasileiros, propagar o ódio, a discórdia e as notícias falsas, até mesmo para fazer apologia ao nazismo, de cuja derrota o Brasil participou de forma tão heroica em solo europeu, sob o manto de nossa bandeira”, afirmou o petista.

“O Brasil está completando 200 anos de Independência”, declarou no dia 7 de setembro. “Este governo abandonou o povo e vem destruindo o país. Eles usam nossa bandeira para mentir, pregar o ódio e incentivar a venda de armas”, escreveu o então candidato no Twitter.

Nesta Copa, a equipe de transição tem usado camisas da seleção para assistir os jogos. Além de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, publicam fotos nas redes com a vestimenta.

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