Mais previsões: Meteorologia em Lisboa

MENU

Bolsonaro questiona interesse de ‘tarados por vacina’ na campanha infantil

 Bolsonaro questiona interesse de ‘tarados por vacina’ na campanha infantil
#Compartilhe

O presidente Jair Bolsonaro voltou nesta quinta-feira (6) a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela autorização à vacinação infantil contra o novo coronavírus e, sem base científica e em tom alarmista, colocou novamente em dúvida a eficácia da imunização em crianças de 5 a 11 anos.

Bolsonaro questiona interesse de 'tarados por vacina' na campanha infantil

Bolsonaro questiona interesse de ‘tarados por vacina’ na campanha infantil

Foto: ANSA / Ansa – Brasil

Em entrevista à TV Nova Nordeste, de Pernambuco, Bolsonaro sugeriu haver interesses por trás da aprovação da vacinação para os menores e chamou os técnicos da Anvisa de “tarados por vacina”, repetindo que não vacinará sua filha caçula, Laura.

Sem provas e/ou evidências, o mandatário insinuou que a Anvisa e “pessoas taradas por vacinas” poderiam ter “interesses” ao dar aval à medida. “O que está por trás? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida? É pela sua saúde? Se fosse, estariam preocupados com outras doenças no Brasil, que não estão”, ressaltou.

Apesar da Anvisa e outras agências internacionais considerarem os imunizantes seguros e eficazes, Bolsonaro recomendou que as pessoas não se deixem “levar pela propaganda” e pediu a todos os pais e mães para conversarem entre si e com vizinhos a fim de debater a possibilidade de vacinar ou não os respectivos filhos.

“Eu pergunto: você tem conhecimento de alguma criança de 5 a 11 anos que tenha morrido de Covid? Eu não tenho. Na minha frente tem umas 10 pessoas aqui. Se alguém tem, levanta o braço. Ninguém levantou o braço na minha frente”, enfatizou.

Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica.

Relacionados